Tal mudança veio da terra. No último dia 22, um terrremoto de 5.2 graus na Escala Richter, com epicentro a 215km de São Vicente, em São Paulo, atingiu quatro estados do país e assustou moradores do Sudoeste brasileiro. O fato aconteceu por volta das 21h, logo após o término do Jornal Nacional, para raiva da equipe que não pode dar o furo. Os jornais matinais foi que se deram bem: o Bom Dia Brasil abriu a edição da quarta-feira 23 com vários minutos dedicados ao terremoto, com uma cobertura em vários municípios de São Paulo, depoimentos de moradores e explicações interessantes. Teve até fala da apresentadora Mariana Godoy contando o que sentiu. Fez jus ao tempo que teve para apurar. Confira aqui a matéria em texto e em vídeo, abaixo.
Um tremor de cinco segundos no país e um verdadeiro abalo na cobertura do Caso Isabella. Já estava até cansativo de ler, ouvir e assistir, a reprovação da audiência aumentava -- falo por muitas pessoas ao meu redor que afirmaram não mais ter paciência para aguentar a enxurrada de notícias sobre o assassinato da menina. Se o jornalismo brasileiro não caísse em si com tal fato, não se sabe mais com que jeito eles iriam dar um tempo na overdose de cobertura.
No entanto, como esperado, este domingo (27) teve um gosto de recaída. Hoje a polícia fez a reconstituiçao do caso no Edifício London, local do crime, e a atuação da imprensa foi forte e duradoura. Desde o início da manhã de hoje, a Globo News e outros canais de jornalismo 24h (em TV fechada) dedicavam horas de sua programação a transmissões ao vivo do local.
Outros resultados foram as extensas reportagens, todas exclusivas, nas emissoras que têm programação jornalística nas noites de domingo. Inclusive, no caso da Record, com a volta de Robeto Cabrini, alguns dias depois de fazer virote numa delegacia de São Paulo acusado de tráfico de drogas (leia mais em posts anteriores).