domingo, 31 de agosto de 2008

Estadão, monitoramento e clipping

Estado de S. Paulo terá nova central de monitoramento de notícias alheias
* Por Eva Menezes, no Knight Center for Journalism in the Americas

O Estado de São Paulo terá uma central de monitoramento multimídia de notícias, funcionando 24 horas na redação, informou o Comunique-se. Vinte e um jornalistas farão o monitoramento das principais notícias pela internet, rádio e TV e produzirão outras notícias, a partir delas, para publicar nos meios de comunicação do grupo.

Ricardo Gandour, diretor de redação do jornal, acrescentou que a nova central de notícias continurá um trabalho que O Estado de S.Paulo já faz, que é o de integrar a redação do jornal impresso e a do portal Estadão.

Um espaço assumido para olhar o que os outros estão fazendo. Vamos esperar que a produção de notícias a partir dos outros sites seja creditada. Já vi a Agência Estado publicar uma notícia do iBahia.com quase igual, só tirando umas três palavras. E quem postou ainda assinou. Pena que não tenho link aqui pra mostrar, isso aconteceu há meses e não há histórico.

Jornalismo anencéfalo

Estava lendo o Correio* de sábado quando vi nele uma coisa que me chamou a atenção: a nota reportava a liberação pela Justiça, em Porto Alegre, para que uma mulher abortasse um feto anencéfalo. Olha o que a nota diz:

A anencefalia significa, em sua tradução literal da etimologia, "falta de cérebro", mas nem todo anencéfalo não tem o órgão. Nem sempre se trata de um vazio na caixa craniana; o que pode ocorrer, também, são más formações durante a gestação que façam com que o cérebro seja apenas uma massa inútil dentro do corpo. Desvios genéticos podem fazer o cérebro vir pela metade, ou as conexões cerebrais não funcionarem. Enfim, o feto tem cérebro, mas ele não funciona.

No caso acima, a anencefalia não necessariamente pode significar falta do órgão, mas a nota faz você pressupor que sim. Se isso não é verdade, seria um erro grave de tradução por quem não procurou saber o que o termo "anencefalia" pode significar -- ou que sabia, mas ignorou. Pior do que a "presunção" de uma coisa ser outra, foi a ignorância do significado na Globo News, anteontem, no Jornal das Dez. O apresentador André Trigueiro, ao falar da votação sobre a liberação do aborto de fetos anencéfalos de um modo geral, usou a expressão "fetos sem cérebro". É o tipo de falha que não pode ser cometida; este nível de informação é elementar para quem vai escrever uma notícia sobre o tema.

sábado, 30 de agosto de 2008

Do Correio II

Pois é, estamos mesmo de olho no fenômeno Correio*. Disse, sim, que o saldo do lançamento do novo jornal-com-site foi positivo, alguns os vícios mais graves até citados por mim no post anterior continuaram: erros de português.

Na edição de quinta-feira (28), foi encontrada a expressão "encima". Era para ser "em cima". Erro gravíssimo de ortografia. Na sexta-feira (29), uma foto tinha a legenda "lklklk lklkklk"; provavelmente colocaram como modelo para preencher o espaço enquanto a legenda verdadeira não vinha. E não foi mesmo.

Abaixo, duas gafes vistas no jornal de hoje: na primeira, uma vírgula separa o sujeito do predicado (coisa que aprendemos ainda no primário!); na segunda, não sei se erro de Português ou Geografia, quando a capital de Rondônia, Porto Velho, só ganha inicial maíuscula na primeira palavra.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Band realiza novo debate entre prefeituráveis

Acontece na noite de hoje, às 22h, na Band, o segundo debate entre candidatos à Prefeitura de Salvador em 2008. O primeiro do ano aconteceu no dia 31 de julho. A emissora recebe, além de dezenas de carros de sons e de pessoas contratadas com roupas, bottons e bandeiras (e que vão ficar, óbvio, do lado de fora), os prefeituráveis João Henrique (PMDB), Walter Pinheiro (PT), Antônio Imbassahy (PSDB), ACM Neto (DEM) e Hilton Coelho (PSOL).

Passadas quase duas semanas de horário eleitoral gratuito, a expectativa é de um debate mais quente, com mais provocações e troca inteligente de perguntas e respostas. Além de um mediador Arnaldo Ferreira menos nervoso -- o debate anterior foi o primeiro do jornalista, e deu pra perceber a tensão da estréia.

Novos ares na imprensa baiana

A Bahia, em especial Salvador, vive um momento há muito não visto, se não inédito: uma grande renovação na sua imprensa. Na quarta-feira (27), estreou nas bancas o novo projeto gráfico do jornal Correio da Bahia, também com novo site.

O burburinho não era à toa. As propagandas em outdoors antecipadas do Jornal A Tarde, hoje líder de mercado isolado (detalhe, a mídia impressa na capital é pobre de opções, apenas três: ele, o Correio e a Tribuna da Bahia), não foram por nada. O novo projeto iria de fato balançar o mercado.

Tempos obscuros

O antigo Correio da Bahia, hoje apenas Correio*, passou quase 30 anos estagnado. Design antiquado e pobre, "sem-graça", sem atrativos para o leitor; sem boas artes e diagramação; conteúdo com textos fracos às vezes mal-escritos; viés político forte, com enquadramento de modo a defender o grupo político carlista e "descer a madeira" no resto; enfim, nada no jornal (exceto os tempos extintos do Caderno Correio Repórter), demonstarava credibilidade. O veículo seguia minguado, com índice de vendas que mal dava pra cobrir os prejuízos dos últimos anos. Os comerciais de assinatura mais vendiam os outros produtos do que o jornal, com assinaturas casadas e brindes.

A Rede Bahia, grupo de comunicação do jornal, precisou escolher: ou acabamos com ele, ou apostamos (e investimos pesado) num baita projeto de renovação. Com a morte de Antônio Carlos Magalhães, que tinha o timão do "navio RB", ficou mais fácil se desprender destes laços malditos que só traziam prejuízos ao grupo. A Rede escolheu apostar.

Mudança

Contratou-se a Innovation, empresa de consultoria que "determinaria" o que era necessário ser feito. Depois de meses, era hora de se parir o filho: em formato conhecido na Europa, o berliner, o jornal agora está menor, porém mais volumoso. Todo em cores, o novo projeto privilegia a fotografia e as artes (finalmente! Mal gráficos o Correio antigo tinha).

As notícias ficaram menores, e a produção é maior; o objetivo é seguir uma tendência de "leitores sem tempo", detectada pela empresa de consultoria aqui no estado. As matérias mais aprofundadas ganharam uma editoria específica, a Mais. A renovação veio, mas não se foge do outro gume da faca: saber que reportagens mais profundas ficaram reservadas a um só espaço determinado, e que o público cada vez diz ter menos tempo de ler jornal.

De uma publicação desinteressante, agora o jornal está atraente. Na banca de revistas em que comprei o primeiro volume, o revisteiro falou: "nunca vi este jornal sair tanto". A curiosidade e o frisson são grandes, afinal, é tudo novo. A linha editorial também mudou, e o "carlismo impresso" parece ter sido deixado de lado, em prol de mais credibilidade e maior venda. Mas acredito que a Rede Bahia receba um retorno positivo desta mudança. Entre os jornalistas e amigos que encontrei nesta quarta-feira, o Correio* parecia ter sido aprovado.

Na internet

O site também mudou, já era hora. Igualmente desinteressante, sem conteúdos exclusivos, lay-out pobre, com erros de formatação e digitação, agora ganha endereço novo, www.correio24horas.com.br. A equipe contratou mais gente para que o site passe a produzir o seu próprio conteúdo, não mais sendo o iBahia.com o único produto de internet da Rede Bahia. O Correio pode ser lido on-line, mas não mais impresso.


O lay-out é "a cara" do jornal, colorido, atraente, com notícias produzidas por todo o dia. Mas é um Folha On-Line baiano: não tem como acessar um e não se lembrar do outro. Clique aqui e veja a semelhança. E olha que o Folha passou por renovações na internet também.

O saldo do primeiro dia foi positivo, mas estamos de olho neste fenômeno.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Esqueceram da Para


Para a mídia e boa parte do público, Pequim 2008 acabou. Acabou-se o maior evento esportivo do mundo. O que muita gente não se lembra é que, junto com uma Olimpíada, vem uma ParaOlimpíada.

Neste post, praticamente repito a crítica que fiz à cobertura brasileira sobre o ParaPan do Rio em 2007. Na madrugada de hoje encerraram-se os Jogos Olímpicos de Pequim e, com a queda da agenda, surgiu outra: os jogos de Londres em 2012 -- elementar, afinal, encerra-se a festa de uma anunciando a outra. No entanto, um silêncio permaneceu por todo o dia e incomodou: a imprensa NADA falou sobre os jogos Paraolímpicos. Acaba-se as olimpíadas, mas não se encerra a participação. Sequer uma frase de uma matéria citava algo do tipo "agora é esperar as ParaOlimpíadas de Pequim, que vêm por aí!".

E não falta muito: a disputa começa em 6 de setembro e vai até o dia 17 do mesmo mês. Quarenta e oito atletas brasileros vão participar dos jogos. Faltando menos de duas semanas para o evento, nada foi dito sobre ela, em nenhuma mídia. Mais do que isso: nos quatro grandes portais brasileiros -- Terra, Globo.com, iG e Uol, novamente, nada é citado sobre as ParaOimpíadas nos sites especiais Pequim 2008. Pesquisando na Globo.com, a ultima grande citação ao evento é de Junho, quando um atleta brasileiro é selecionado para os jogos. Se não, uma matéria do último dia 21 fala sobre um tufão que impediu a delegação Paraolímpica de embarcar. Não fosse o tufão, que reteve o vôo no Canadá, o embarque teria sido notícia?

Vamos ver se, daqui a três semanas, eu vou ter que escrever um post falando do emudecimento da cobertura dos Jogos Paraolímpicos de Pequim 2008. Mas, do jeito que a coisa tá indo, é melhor eu já ir pensando no texto.

domingo, 24 de agosto de 2008

Golden men

Uma pausa nas metalinguagens para uma homenagem.

Minha única madrugada para assistir às Olimpíadas de Pequim foi a de hoje. Apreensiva, fui ver a disputa da final do vôlei masculino entre Brasil e Estados Unidos. Torcia horrores pelos nossos golden boys, mas sabendo que o páreo ia ser mais do que duro.

Tive a honra de ver a despedida de dois grandes jogadores da seleção, Marcelinho e Gustavo, que jogaram majestosamente. Aliás, apesar da derrota, todos jogaram maravilhosamente. União, força, disciplina, visão de jogo, concentração: tudo estava neles, um time pra ficar na história. Não é à toa que são considerados os meninos de ouro do vôlei.

Num país onde só se fala e se enxerga futebol, é altamente significativo enxergar o desempenho dos nossos homens na quadra e no campo. Ainda nos consideramos o país do futebol, mas, só se for o feminino. A turma de Dunga está jogando um futebol medíocre, dentro ou fora das olimpíadas; colocam o técnico como Judas, mas a culpa é comunitária. Boa parte deles não leva o esporte e os brasileiros a sério. O bronze foi mais do que eles mereciam.

Enquanto isso, Bernardinho desenvolve um excelente trabalho. Com sua "neurose", ele, que nasceu para ser disciplinador, fez estes atletas jogarem como nunca. Oito anos de ouro, de crescimento, de um trabalho intenso e incansável que se refletiu nos diversos pódiuns, prêmios e medalhas. O resultado de seu método de comando está nso jogadores. Eles são uma família que não leva trabalho pra casa; cumpre o que tem que cumprir nas quadras, a gente bem vê.

Minha homenagem vai para estes homens brilhantes, que levaram a prata mas que valem mais que ouro (não dá pra fugir do clichê). Sua dedicação, seu trabalho nas quadras nos enchem de orgulho a cada partida; a cada saque; a cada ponto; a cada bola pega lá no fundo, depois de um pique, a cada bloqueio bem-sucedido. Homenageio o pai de tudo isso, aquele que quase também foi posto pra Judas por não ser perfeito. Bernardinho, você é um exemplo de técnico e de homem. Se vai sair, ou não do comando do time, não importa: você já fez história.

No vídeo abaixo, ele fala à Globo sobre o final deste ciclo com os jogadores da seleção brasileira de Vôlei:

Jornal da Band homenageia ouro de Maggi em abertura

Este post, um pouco atrasado, é só para registro, uma vez que não há vídeo disponível sobre seu conteúdo.

Ontem, a saltadora brasileira Maurren Maggi ganhou uma medalha de ouro nas Olimpíadas de Pequim. Mais do que isso, a primeira medalha feminina na competição deste ano. Mais do que isso, a primeira medalha feminina individual da história do país em Olimpíadas. Como de praxe, ela foi a abertura de TODOS os telejornais nacionais do país pela sua conquista. Muito merecidamente, óbvio, sua vitória foi belíssima, e apertada: um centímetro fez toda a diferença.

O Jornal da Band e o Jornal Nacional fizeram um vídeo só com o hino nacional e imagens de Maurren competindo e comemorando para homenagear a atleta. Escolhi o do Jornal da Band porque ele me causou mais impacto: no lugar da vinheta, abriu o jornal de ontem, e a edição foi espetacular, de arrepiar mesmo. O JN foi um pouco mais convencional.

E aqui, uma bronca para as duas emissoras: não consegui o vídeo nem de uma, nem de outra.

sábado, 23 de agosto de 2008

Riscos e correções

Nesta semana, uma matéria metalinguística me chamou a atenção no Jornal Nacional. Na última segunda-feira (18), o telejornal exibiu uma matéria em que os correspondentes da Globo ollaMarcos Losekann e Paulo Pimentel foram as mais novas vítimas do grupo político-terrorista Hezbollah. Segundo o JN, eles foram sequestrados e interrogados por integrantes do grupo por cinco horas, além de terem parte do equipamento e cartões de memória dos celulares apreendidos. Eles estavam fazendo uma matéria sobre uma lanchonete no Líbano.



Jornalismo é uma profissão de risco, sempre foi. Há alguns anos, foi considerada como a quinta profissão mais estressante. Imagine, então, o que é trabalhar em caráter investigativo ou em países de constantes tensões bélicas e políticas. Losekann e Pimentel foram, sim, vítimas e, apesar do rosto "aparentemente igual" do repórter ao fazer a passagem sobre o assunto, ele não deve ser mais o mesmo desde o ocorrido.

Ele certamente não vai voltar mais lá. Se é que a Globo vai voltar. A equipe foi exposta, correu sérios riscos -- e não é defendendo ninguém, mas estamos cansados de saber que pessoas como os integrantes do Hezbollah não estào interessados em acreditar no que você diz, ou sequer ouvir. Não é à toa que tanta gente morre por lá.

Não estou por dentro destes acordos, mas, o que será que faz um jornalista aceitar um risco como este, de cobrir países que vivem praticamente em guerra? Amor pela profissão? Um gordo seguro de vida? O cinegrafista ainda foi mais ousado: trocou a fita para garantir que o VT ficasse pronto, e que a Globo não ficasse se a matéria da lanchonete. Operação de risco, já pensou se eles tivessem descoberto antes da equipe saír do Líbano?

Errata

Para esquentar o fato "sem-querer-ter-esquentado", a Globo divulgou uma nota de correção no Jornal Nacional deste sábado. Segundo eles, a iamgem de uma arma utilizada na matéria era ilustrativa, não sendo a que um dos integrantes do Hezbollah utilizou no sequestro dos jornalistas. A culpa seria de um editor de Londres (que vai levar uma chamada...!), por ter esquecido de identificar, no VT, que aquela imagem era de arquivo, apenas um exemplo da arma usada pelo grupo. Assista abaixo ao momento Falha Nossa:

sábado, 16 de agosto de 2008

Procurando pêlo em ovo

Descobri há alguns meses um site chamado Opinião e Notícia. O nome já diz tudo, né? E se não diz, este slogan tentará dizer: "Opinião Corajosa, Notícia Relevante". A proposta de reunir informação e opinião num site não é nova, e é uma coisa que poucos conseguem fazer bem.

Eu não visitava o ON há um bom tempo, e resolvi me relembrar dele. Mas particularmente, venho falar de uma seção deles que me ineressa bastante: a Nossa Mídia (imagem retirada da seção). É o Metalíngua na Imprensa deles -- tenho que puxar a rede pro meu lado... --, que está na editoria Mídia. Achei que acharia um igual, mas acabei descobrindo uma fonte.

A coluna é bem amadora. Tá, olha quem fala, mas assumo meu amadorismo num formato que já fala por si, o blog. Eles se impostam num site e fazem todo um discurso numa coluna geralmente gorda de críticas que fazem questão de ressaltar serem construtivas. Muitas sim -- a maioria se baseia em correção de erros de revisão textual, outros já partem para títulos e conteúdos de matérias.

Mantive minha opinião das primeiras visitas sobre a Nossa Mídia na última que fiz. O amadorismo que me refiro se coloca num texto bem raso e em críticas exageradas. Uma me chamou a atenção, dentro do intertítulo "Títulos Estapafúrdios":

"11/8, revista Época, pág. 15. A seção "Primeiro Plano", que tem como subtítulo "Fatos, pessoas, idéias e tendências que traduzem o espírito do tempo" dedica uma página inteira à maluquete profissional americana Paris Hilton, com foto dela seminua e o título: "Personagem da semana: Paris Hilton". Tudo isso porque os candidatos McCain e Obama andaram mencionando seu nome. Mas dizer que ela "...traduz o espírito do tempo" é um pouco demais."

Por favor, menos. Ou melhor, mais -- senso crítico sobre os fatos. É só reparar em como este mundo anda que dá pra ver que, pro bem ou pro mal, Paris Hilton traduz o espírito do tempo. Sua riqueza, futilidade e atenção que recebe da imprensa americana são uma conseqüência da importância que damos "às grandes coisas". Sua herança é gratuita, e sua personalidade não rende nada em seções que não de entretenimento e fococa.

O próprio uso de McCain, na sua campanha, da grande herdeira, já reforça isso. Cada vez mais queremos celebridades, e ela ganha atenção fazendo, literalmente, coisa nenhuma. E se tornou um modelo para muitas crianças e adolescentes da terra do Tio Sam. É, sim, uma personagem, e daquelas.

A impressão é que o Opinião e Mídia procura o que criticar nos jornais e meios de comunicação. Saiamos do literal um pouco, filtremos as nossas palavras sobre os outros, sejamos corajosos para falar o necessário, numa referência ao slogan do site. Sempre digo que é muito fácil criticar os jornalistas quando não se entende uma série de coisas, inclusive sobre o dia-a-dia da profissão. No caso da Nossa Mídia, eles não entenderam muito bem o conceito contemporâneo que atribuímos ao termo "celebridade".

Para curtir mais, confira o resto da coluna de 16 de agosto.

domingo, 10 de agosto de 2008

De volta das férias...

Pois é. Vocês devem ter percebido que, junto com as férias de julho, o blog também entrou em recesso. É que, apesar da suposta tranquilidade de férias universitárias, estes dias foram meio atípicos...

Pedidos de desculpas pela ausência à parte, estou de volta, junto com o novo semestre da UFBA! Você, internauta, terá, a partir de agosto, um blog com mais gás. Afinal, blog não é pra ficar parado!