quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Blogueira de 'O Globo' em plágio de blogueiro do 'JB'

Quem nunca viu casos de jornais concorrentes se plageando? Não seria novidade. Agora, mostro pra vocês uma notícia de blogueiros de jornais concorrentes em um caso de plágio.

Conforme noticiado por Sérgio Matsura, na página 1º Caderno do Portal Comunique-se, no dia 26 Maria Helena colocou em seu blog, hospedado no site de O Globo, o post "A praia do carioca começa na Lapa" . O detalhe é que copiou na íntegra sem ter citado a fonte, o editor do caderno Cidade do Jornal do Brasil, Marcelo Migliaccio. O texto foi publicado no diasete deste mês também em um blog, o Rio Acima, e fala sobre o processo de produção do biscoito de polvilho Globo, tradicional nas praias cariocas. De acordo com o 1º Caderno, em vez de crédito para o autor, o post exibia um "Enviado por Rial".

Quem acessa o blog de Maria Helena agora vê o crédito em letras garrafais... Que feio, hein?

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Vilanias

É possível personificar o mal? Fazê-lo assumir uma forma humana, única, situá-lo em apenas uma pessoa? As questões poderiam ser apenas de uma discussão de cunho religioso mas, na verdade, estiveram recentmente inseridas nas arguições do campo jornalístico.

A semana teve uma cobertura em Salvador que ficou entalada em minha garganta todos estes dias. Um velho assunto infelizmente queridinho da mídia que foi, naturalmente, capa dos poucos jornais da capital: retomo aqui o caso do estudante de medicina que foi preso por pedofilia em Abrantes, região metropolitana de Salvador, destacando como um veículo já conhecido deste blog consegue ultrapassar os limites do noticiável e adentrar no grotesco.

Na terça-feira (15), o A Tarde e o Correio* traziam fotos de Diogo Nogueira, 22, estudante do curso de Medicina da UFBA, preso em flagrante com três crianças em sua casa de praia em Abrantes. No momento da prisão ele jogava videogame com os meninos, mas a acusação foi baseada em uma denúncia do pai de uma das vítimas e de materias encontrados em seu computador. E em depoimento à polícia ele confessou ter abusado sexualmente de dez crianças, entre elas alguns seriam seus irmãos menores.

Detalhes sórdios e signos

No computador foram encontrados arquivos com relatos textuais de alguns dos abusos, além de fotos dos crimes. O estudante afirmou que o material era utilizado para lembrar do que tinha feito e, através das imagens e textos, tentar não voltar a repetir os atos. O A Tarde recebeu o santo do bom senso e se limitou a dizer que o conteúdo era impublicável. Parou por aí e eu segmento à matéria, falando sobre a investiação do caso, materiais apreendidos e sobre a terapia que Diogo estava fazendo para se tratar do problema. O jornal só escorregou na banana ao trazer um número de vítimas bem maior que o Correio* (a publicação de Simões falou que eram 17, enquanto o de ACM Júnior disse dez) sem explicar de onde veio a informação. O Correio* pelo menos aspeou o número ao jovem.

E o jornal da Rede Bahia, seguindo a linha editorial que adotou recentemente, desceu o nível: descreveu as imagens em detalhes, citando uma variedade de formas de abuso que nada acrescentam a matéria, ao fato jornalístico. São detalhes de um crime que, por si só, já choca a sociedade brasileira. As informações foram usadas a serviço do infoteinment. E nisso se estruturou toda a cobertura do veículo.




A capa do dia foi um prato cheio tanto para preconceitos quanto para críticas. Estarrecedora, horrorosa do ponto de vista jornalístico. O fundo vermelho traz a cor-símbolo do sangue, do escatológico, do violento. E a manchete, então... "A FACE DO MAL", em negrito, corpo gigante e capitulado. Abaixo, uma foto em close do estudante. Em comportamento infelizmente típico de muitos veículos, o Correio* saiu da posição de relator dos fatos e tomou para si a função de juiz -- ou, mais grave, de um deus. Personificou, em um jovem estudante acusado de pedofilia, o mal. Pronto, não importam as circunstâncias: ele teria cometido o crime por pural maldade, cueldade e más inclinações de caráter. Um safado, pervertido. Mal em sua essência e forma humana.


Construção
O Correio* utilizou todos estes detalhes e signos visuais/textuais para constriur uma imagem do acusado, ou melhor, reforçar a sua posição de vilão já colocada em virtude do crime que cometeu -- elementar: mídia nenhuma vai considerar vítima ou moçinho um acusado de pedofilia. Mas o que se tratou de fazer foi usar estes dados para criar um criminoso que seria o alvo perfeito de pré-julgamentos externos e que deve chocar a todos mais que os outros pedófilos: um jovem de classe média, olhos verdes, calmo, inteligente, doce, estudante exemplar, acima de qualquer suspeita segundo seus amigos e colegas, mas que seria um pervertido por dentro. Um garoto de duas faces, talvez.

Diogo afirmou estar em tratamento contra o problema há cerca de dois anos -- os pais, inclusive, sabiam de suas inclnações. Alegou ser uma pessoa doente e que tinha consciência de seus atos, mas que desconhecia sua origem, suas causas; disse que fez medicina para tentar entender o que passava em sua mente e que queria que o que aconteceu com ele ajudasse a tornar a pedofilia um assunto menos negligenciado, porque "ninguém se interessa em pesquisar a origem de um monstro."

O próprio perfil de Diogo enquanto acusado já é peculiar. Mas, com estas declarações, Diogo deixaria em definitivo de ser um "pedófilo comum" do ponto de vista da cobertura jornalística. Aparentou uma lucidez pouco mostrada -- ou buscada -- pelas matérias, que se limitavam a enquadrar os presos por este tipo de crime como pervertidos e cruéis, pais ignorantes que abusavam de filhas/filhos e outras crianças por deliberado prazer e "safadeza". O Correio* fez uma cobertura do caso maior que os outros jornais e obteve estas declarações, inclusive, em uma entrevista com o jovem que ganhou espaço separado na reportagem. Mas pouco proveito tirou disso. Positivo, pelo menos.

O posicionamento de um acusado de pedofilia como vilão parte de um senso comum sobre a óbvia carga negativa deste tipo de crime. Mas não se pode utilizar este elemento como muleta para uma cobertura torta e que ignora pessoas a exemplos de amigos, colegas e parentes que não conheciam este comportamento do garoto, e que agora recebem esta enxurrada estarrecedora de informações que tangem o sórdido. Deixa-se de lado, também, o próprio protagonista da história. É valido questonar: todos os pedófilos podem ser mesmo colocados em um mesmo caldeirão, considerados "farinha do mesmo saco", gente de uma mesma laia, vilões e pervertidos?

domingo, 13 de setembro de 2009

YES, WE CAN - Por Malu Fontes

Texto apresentado no jornal A Tarde deste domingo 13 de setembro:

Sim, nós podemos. Podemos, aqui, promover e assistir barbáries iguaizinhas às das grandes metrópoles. Como se espera do caos quando o ordenamento social não contempla as demandas que explodem aqui e acolá, as cenas que há duas semanas impuseram-se nas ruas de Heliópolis, a maior favela de São Paulo, ganharam versão local desde o fim de semana, em bairros da periferia e do centro de Salvador. Ônibus queimados, módulos policiais bombardeados e policiais atacados foram o contraponto dissonante para a Bahia festeira que já começava a sacolejar-se sob o som dos tambores do Olodum e da animação de Galvão Bueno diante da presença da seleção brasileira de futebol na cidade.

O roteiro das cenas daqui parece ter pontos ainda mais negativos. Afinal, os incêndios e quebra-quebras paulistanos alegavam como motivo o assassinato real, pela Polícia, de uma estudante inocente, que deixou órfã uma filha. Aqui, o motivo, real ou não (dificilmente se saberá), teria sido a transferência de um traficante de uma prisão de Salvador para um presídio federal de segurança máxima, no Mato Grosso do Sul. A Secretaria de Segurança Pública anunciou imediatamente que a ação criminosa era uma manifestação dos bandidos reagindo à eficiência e ao combate da Polícia ao tráfico. As imagens de um cobrador de ônibus com os braços completamente queimados são, no entanto, difíceis de serem digeridas como tradução de qualquer forma de eficiência.

MALAS - Mas, enquanto as imagens e manchetes dos jornais impressos de Salvador exibiam cenários do inferno, acessíveis na Internet desde as primeiras horas da manhã de terça-feira, o telejornal de maior audiência da cidade, quem sabe numa tentativa de adotar a filosofia de não falar logo da morte do gato, mas da subida ao telhado, abriu sua edição com um tipo de informação sem a qual o telespectador que gosta de informação não poderia viver. A notícia de abertura do Jornal da Manhã (TV Bahia/Globo) foi nada menos que as centenas de pessoas de caras amassadas, despenteadas e sonolentas que desembarcavam na Rodoviária após o feriado.

Ante a comparação entre a relevância das manchetes disponíveis na Internet e a da interminavelmente longa matéria na TV sobre o retorno do feriado, o telespectador não poderia se furtar a uma pergunta impossível de ser respondida com os substantivos e adjetivos que merece: o que vai pela cabeça de um profissional de comunicação, responsável pela pauta do primeiro telejornal do dia da emissora de maior audiência da terceira capital do país, quando, numa cidade em clima de convulsão social, exporta uma repórter para a Rodoviária para ouvir trocentas pessoas que não têm nada a dizer sobre coisa alguma? Em determinado ponto das entrevistas, todas feitas à queima-roupa, quando o povo descia dos ônibus, configurou-se ainda mais nítido o pesadelo telejornalístico matinal oco. A repórter queria porque queria saber por que as pessoas desembarcavam com ‘tantas malas de uma viagem de apenas três dias’.

GALOS - Como o dia não estava mesmo para acerto profissional, o azar predominou nas entrevistas. Nove entre 10 dos entrevistados encurralados com câmera, luz, microfone, e até a mão da repórter, não estavam retornando de feriado algum. Havia quem vinha a Salvador para o jogo do Brasil e o mais comum e que só a TV não sabe: inúmeras pessoas que, sem estrutura de assistência médica em seus municípios, vêm para a capital de ônibus em busca de tratamento médico eletivo. O ministro Gilmar Mendes, se tiver pensado, além do cozinheiro, do açougueiro e outros eiros, em exemplos jornalísticos desse quilate, talvez tenha sido sensato quando julgou por bem atirar o diploma de jornalista na lata do lixo. Pior que isso, só mesmo ganhar a vida profissional como jornalista estimulando brigas estúpidas de vizinhos pobres em quadros de telejornais populares. Ou alguém é cara de pau o suficiente para justificar como o argumento do interesse público a transmissão televisiva quase cotidiana de briga de vizinhos de periferia? Por que não vão aos edifícios de luxo da Vitória, do Horto, do Itaigara e bairros afins fazer matérias sobre os barracos causados por madames e senhores que não pagam o condomínio há anos ou ignoram vazamentos sobre o apartamento de baixo? Considerando-se a viralatice desse tipo de jornalismo, não passariam sequer perto dos portões de entrada. Mostrar marias das couves desdentadas e descabeladas brigando no quintal é coisa bem pior que colocar cachorros ou galos de briga para se estropiarem. E não custa lembrar que, por promover briga de galo, o premiado, poderoso e milionário Duda Mendonça acabou preso. E para quem promove briga de desdentadas, nada?

Yes, we can. Podemos, em Salvador, afundar mais na lama, tanto vendo surtos de convulsão social, supostamente promovidos pelo banditismo por causa de um traficante grandão exportado para a cadeia de outro estado, como nos assombrar vendo, em um dia absurdamente incomum para a rotina social da cidade, que os pauteiros da principal emissora de TV consideram que o telespectador tenha interesse em saber que diabos uma senhorinha que cruza o estado em busca de uma consulta médica tanto carrega em sua malinha.

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Malu Fontes é jornalista, doutora em Comunicação e Cultura e professora da Facom-UFBA. maluzes@gmail.com

sábado, 12 de setembro de 2009

Trocadilho infame

No site do Bahia Notícias, uma nota anunciou a contratação da professora Jaqueline como dançarina da banda O Troco (os personagens são daquele vídeo da música "Todo Enfiado" em que ela dança com quase tudo de fora no palco). Valeu a pena foi ler o trecho que comenta o show "beneficente" que a banda fez para angariar recursos para a magistrada, desde junho desempregada:

"A renda do show será toda enfiada na conta de Jaqueline, que até então estava desempregada."

Isso é que é não perder um gancho.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

O Globo e Marina Silva

A cobertura "mal começou", mas nós estamos de olho e metemos a língua. Recebi hoje, por e-mail, do blog do jornalista Altino Machado, um post dele sobre a cobertura que o jornal O Globo pretende fazer sobre a candidatura de Marina Silva à presidência da República em 2010 pelo Partido Verde. Veja um trecho:

"Orientações específicas da direção do jornal O Globo para a cobertura da campanha de Marina Silva: mantê-la presa ao tema ambiental, destacar todas as declarações que a contraponham a Lula e a Dilma, apresentá-la como uma candidata idealista, dar destaque a declarações de militantes e aprofundar a ruptura com o PT."

No post, ele anuncia o que o enquandramento que jornal pretende dar à candidata e analisa a possível criação de uma "editoria Marina Silva". Vale a pena ler e ficar alerta. O texto completo você confere aqui.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Esqueceram a manchete

No G1, publicado esta tarde, sobre um acidente ocorrido ontem em Salvador:


A própria notícia afirma que cerca de dez pessoas ficam feridas (outros veículos disseram que o número chegou a 15) e a manchete é o veículo ter atingido um outdoor? É este o acontecimento que dá a dimensão do acidente e revela a consequência mais forte do desvio de uma perseguição policial?

Cada veículo e seus critérios de manchetagem peculiares...

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Meta a língua você também!
Sugestões, críticas e (principalmente) elogios, escreva para metalinguanaimprensa@gmail.com.

Roubando o crédito

Mais uma do Correio*. E edição deste domingo deu uma barrigada na fome de ter crédito por um ineditismo que não é dele. Repercutindo a morte de Gilvan Cléucio de Assis, que confessou ter assassinado a médica Rita de Cássia Martinez no mês passado após sequestrá-la em um shopping da cidade, o jornal entrevistou o marido dela, Márcio Luís Alves Martinez.



O problema está logo acima: o Correio* diz que o viúvo falou pela primeira vez sobre a morte da esposa, quando, na verdade, ele já havia falado com a TV Band Bahia poucos dias após o crime, quando o suspeito de matar Rita ainda não havia sido encontrado.

Que coisa feia, hein? Roubando o crédito dos outros... Isto não é coisa de jornal impresso que se orgulha de "ter crescido" tanto no mercado editorial da Bahia.

Nem dá pra esperar um "nós erramos..."

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Falha nossa: mataram os mortos

O Globo publicou uma notícia que é um exemplo forte do critério de noticiabilidade "ineditismo": mataram dois mortos no Rio de Janeiro.


Só não tá pior que Michael Jackson, que deve ter sido enterrado (e até renascido em vídeos da internet) zilhões de vezes.

Via Blog dos Malvados.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

O quarentão do telejornalismo brasileiro

O Jornal Nacional é quarentão. Cheio de méritos e deméritos, o telejornal de maior audiência do país completa hoje quatro décadas no ar tendo encabeçado grandes coberturas jornalísticas e, também, boas polêmicas dentro do jornalismo devido a algumas decisões editoriais.

Update

Desde que decidiu renovar o cenário do JN em virtude de seu aniversário, a TV Globo fez o maior mistério sobre o caso, com medo de que a concorrência -- vulgo Record -- a copiasse, já que ela é boa nisso, mesmo. O repórter Flávio Fachel antecipou algumas coisas sobre o novo cenário no seu Twitter e, conforme ele falou, o novo cenário não veio tão cheio de novidades assim. Mas, também, convenhamos: depois da mudança ocorrida no ano de 2000, quando a Globo espraiou o conceito de newsroom nacionalmente, não dava pra esperar outra grande mudança.

Mas a Globo não fez pouco do aniversário de seu maior produto jornalístico, não. Deixou a escalada para segundo plano e abriu o telejornal, ao vivo, com Fátima Bernardes e William Bonner explicando as mudanças para o telepectador (será que, por que elas foram um tanto quanto "pequenas", eles acharam que o público precisavam de uma explicação?).

Assista ao vídeo com a abertura do JN de ontem com as explicações das mudanças:

O azul permanece a cor predominante (ganhou até um pouco mais de espaço que o branco), mas o vermelho famoso por "fazer o recheio" do logo do JN na década de 90 está de volta; presente, mas, discreto. A ideia é comunicar que, assim como a cor, o Jornal Nacional estaria ficando mais quente. O povo tava pedindo, né?

A bancada está mais "Apple", branca, clean... E os monitores dos apresentadores, putz, devem ter custado horrores: a Globo caprichou na tecnologia e instalou monitores finíssimos na bancada (segundo minha mãe, quebram se Fátima espirrar). Ponto pra beleza e pra tecnologia. A cara da Globo, isso.

As editorias ficaram, literalmente, no segundo plano. Animações que identificam o tema são passadas em uma videowall lááá atrás, no fundo da redação -- redação esta que, enfim, aparece enquanto o jornal é executado; antes, só nos travellings de abertura e encerramento do JN. Acima, um globo enorme gira durante o jornal (o truque para ele ser mantido ali girando é "segredo de estado", segundo Bonner); reportagens internacionais são abertas com um mapinha que indica de que região saírá o repórter; os créditos de reportagens estão com um design mais clean, ocupando menos da tela.

Não deve ser só físico

O desafio do Jornal Nacional agora é manter a audiência pra seguir por mais bons anos como referência no telejornalismo brasileiro (para o bem ou para o mal, é tudo uma questão de referencial). Globos girando e poderio tecnológico à parte, as últimas décadas e as ações da concorrência mostraram que coisas assim não são suficientes para manter um telejornal isolado na liderança. Tudo bem: o JN continua com uma média boa de pontos (35 de audiência com pouco mais de 50% de participação), mas já não é o mesmo de 20, 30 anos atrás (e nem deveria, né?).

Um público mais atento e uma concorrência mais voraz: a Globo não pode subestimar nenhum destes dois lados e deve renovar suas abordagens para conquistar a tão desejada audiência. O update também é na cabeça, família Marinho.

Novelas brasileiras na CNN

Coloco aqui um vídeo que descobri através de Patrícia Kogut. Trata-se de uma matéria do canal CNN que fala sobre o quanto as novelas são populares no Brasil. "Quando pensamos em popularidade e obsessão internacional, o futebol, é claro, vem à mente. Mas também há as telenovelas brasileiras", diz o apresentador.

Caminho das Índias, sucesso de audiência do momento, é o gancho da matéria; sobram elogios pra Bruno Galiasso, inclusive. Mas também dá pra conferir depoimentos de Manoel Carlos e Carolina Dieckmann, comentando, inclusive, uma forte cena de Laços de Família.

Falem o que quiser mas, novelas, a Globo sabe fazer bem.

Confira a matéria abaixo. (Toda em inglês. Desculpem-me, mas não encontrei o vídeo legendado).